7. Complicações/Sinais de alerta

Dor

A dor é comum após amputação. Existem várias situações que podem desencadear dor no membro residual após a amputação.

 Dor no Membro Residual

  • Dor local: Dor no local da incisão cirúrgica, de feridas, por infeções locais… O tratamento passa pelo tratamento da lesão que provoca a dor.
  • Nevroma: O corte de nervo na cirurgia de amputação pode originar um nevroma, que pode provocar uma dor tipo choque elétrico que pode ser precipitada pelo contacto ou pressão de um ponto preciso (palpação manual ou, posteriormente, pelo encaixe protético).
  • Deverá referir esta e outras queixas ao seu Médico!

Dor do Membro Fantasma

  • Dor percebida no segmento corporal amputado, tipo “queimor, facada, aperto, espasmo…”.
  • É mais comum imediatamente após a amputação.
  • Tende a diminuir com o tempo. Quando persistente necessita de tratamento próprio.
  • Deverá referir esta e outras queixas ao seu Médico!

Contraturas

As principais causas para o aparecimento de contraturas são:

  • Mobilização tardia do membro residual;
  • Posicionamento incorreto do membro residual;
  • Desequilíbrios musculares decorrentes da amputação;
  • Dor.

Recomendações:

  • Mobilização precoce após a amputação.
  • Utilização de suportes adequados / adaptados às cadeiras de rodas.
  • Realizar os exercícios de alongamentos e de fortalecimento muscular descritos anteriormente.
  • Respeitar indicações na secção de “Posicionamentos”.

 

Alterações cutâneas

Deve-se estar atento a todas as alterações que ocorrem na pele do membro residual!

Deve-se prestar atenção a feridas, edema (“inchaço”), calor local, rubor (“vermelhidão”).

Se surgimento de algumas destas alterações, deverá contactar o seu Médico!


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