3. Bandagem

Um dos problemas mais frequentes após uma amputação de membro inferior é o edema (“inchaço”) do membro residual pela acumulação de líquidos. A bandagem do membro residual (envolvimento com ligaduras elásticas) tem como principais objetivos:

  • Diminuição do edema pós-operatório e do volume do membro residual;

  • Moldagem do membro residual para permitir um contacto adequado com a prótese.

Recomendações gerais:

  • A bandagem pode ser iniciada logo que as condições de cicatrização o permitam.

  • As ligaduras utilizadas devem ser elásticas e não abrasivas.

  • A aplicação das ligaduras será feita sempre da mesma forma, utilizando uma compressão mais junto ao local de amputação do que na parte superior, de forma a facilitar a circulação de retorno. Ou seja, deve-se aplicar maior pressão na extremidade do membro residual e essa pressão deve ser gradativamente diminuída em direção superior.

  • As ligaduras deverão ser colocadas na diagonal ou a desenhar um “8” (ver imagem abaixo).

  • Deve-se evitar dobras ou pregas.

  • Utilização diária da bandagem. Deve-se retirar e ajustar, pelo menos, 3x/dia, e massajar o membro residual durante 10 -15 minutos.

  • Inspeção do membro residual quando retiradas as ligaduras. Se surgirem zonas de vermelhidão da pele ou bolhas, não voltar a colocar as ligaduras até resolução do quadro; caso se repita relatar esse problema ao seu Médico Fisiatra na próxima consulta. Se surgir formigueiro, deve-se retirar as ligaduras e refazer a bandagem com menor pressão.

bandagem

 

 

 

 

 

 

Seguem abaixo dois vídeos a exemplicar a realização da bandagem 

Para amputação transfemoral (amputação acima do joelho)

 Para amputação transtibial (amputação abaixo do joelho)


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